Nossos sucessos

A Associação para os Povos Ameaçadas da Suíça é comprometida, eficiente e orientada para os objetivos. Aqui estão alguns exemplos de nossos sucessos. Veja as campanhas individuais para mais informações.

Story Nara Baré Story Nara Baré

2022

  • Pesquisa «UBS co-financia empresas agrícolas controversas»: A APA revelou que o UBS, através de seu banco de investimento brasileiro UBS BB, tem fornecido dinheiro de investidores globais às empresas agrícolas. Ambas as empresas estão envolvidas em casos de desmatamento ilegal, destruição ambiental e violações dos direitos humanos. Através de um relatório, um Web Story e um vídeo explicativo, a APA conseguiu expor isto ao público e dessa forma contribuir com o amplo debate relacionado à responsabilidade corporativa.
  • Uigures que sobreviveram aos campos de detenção dão o seu testemunho: Atendendo ao convite da APA as duas uigures Gulbahar Jalilova e Gulbahar Haitiwaji visitaram a Suíça. Em vários pódios, elas relataram sobre a situação dos uigures no Turquestão Oriental e exigiram que a política e a sociedade civil entrassem em ação. Os seus relatos e pedidos foram publicados em alguns jornais com grande difusãona Suíça.

2021

  • Noruega: O Supremo Tribunal do país decidiu que o Parque Eólico Fosen é ilegal porque ameaça o modo de vida dos Sami e a sua criação de renas. A central elétrica de Berna (BKW) que também está envolvido e tem sua base em Berna, concordou em respeitar os direitos indígenas a partir de agora. O ponto de partida foi uma queixa apresentada pela APA no Ponto de Contato Nacional da Suíça e o subsequente processo de mediação com a BKW. Desde então, APA exige que a retórica seja transformada em acção e que o parque eólico seja consequentemente desmantelado.
  • Brasil: O filme “Tapajós Ameaçado” realizado por Thomaz Pedro foi recebido com entusiasmo em festivais de cinema e ganhou vários elogios. Mostra a perspectiva dos povos indígenas, cujo ambiente é ameaçado por projetos de infraestrutura. Estes projetos promovem sobretudo a exploração da região. Além disso, um relatório da APA esclarece quem é afetado e quais instituições financeiras suíças estão alegadamente envolvidas.
  • Em Genebra, indígenas falam sobre direitos humanos na Rússia: Alguns sócios da APA foram forçados a deixar a Rússia devido à crescente repressão estatal. Através da fundação da organização de exilados «International Committee of Indigenous Peoples of Russia» (ICPR), mesmo viviendo em exilo, eles continuam trabalhando em prol dos direitos indígenas na Russia. Como aconteceu em Genebra, onde se pronunciaram em um pódio organizado pela APA em conjunto com a ICIPR. O pódio atuou como evento paralelo à sessão do Mecanismo de Peritos da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas (EMRIP), no qual vários sócios da APA se pronunciaram sobre os direitos indígenas na Rússia.
  • O mercado de ouro se pronuncia a favor dos direitos indígenas: Após a visita de uma delegação da Amazônia brasileira, cinco grandes refinarias de ouro e a associação suíça de fabricantes de metais preciosos publicaram uma declaração de repúdio: Eles condenaram a mineração ilegal e exigiram que as comunidades indígenas e locais tenham o direito de opinar nos projetos.

2020

  • Dezembro: O Credit Suisse atende a uma demanda das comunidades Sami e da APA, encerrando sua relação comercial com o operador de minas Nussir ASA. A mineradora planeja operar duas minas de cobre na Repparfjord, no norte da Noruega.
  • Dezembro: Sayragul Sauytbay do Cazaquistão viaja à Suíça para um painel de discussão, bem como para conversações com o Departamento Federal de Relações Exteriores da Suíça (EDA) e com membros do parlamento. No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Sauytbay, as comunidades Uyghur e Tibetana, Campax e a APA fazem uma vigília para exigir uma revisão da política da Suíça para a China.
  • Novembro: A APA contribui para a ampla mobilização da população na campanha pela Iniciativa de Responsabilidade Corporativa. Apesar da decepção com a rejeição da iniciativa devido à maioria dos cantões, é gratificante que a ampla discussão ao longo dos anos tenha levado à mudança de atitudes entre a população.
  • Novembro: Um novo manual da APA fornece aos povos indígenas uma visão geral dos instrumentos legais internacionais existentes e pretende servir como base para oficinas de educação cívica no Brasil.
  • Novembro: O Comitê de Relações Exteriores do Conselho Nacional seguiu uma petição das organizações tibetanas e a APA, emitindo dois postulados. Estes requerem agora um relatório detalhado do Conselho Federal sobre a situação dos tibetanos na Suíça e uma avaliação do diálogo sobre direitos humanos com a China.
  • Setembro: Juntamente com mais de 23.000 signatários, a Associação Uyghur da Suíça, Campax e a APA apresentam uma petição ao Conselho Federal exigindo a renegociação do Acordo de Livre Comércio com a China.
  • Setembro: Durante o acampamento nacional do clima na praça federal, a APA aumenta a conscientização dos direitos indígenas em conexão com a transição energética.
  • Agosto: Após o surto da pandemia, a APA contribuiu financeiramente para um fundo de emergência do coronavírus administrado pela organização indígena brasileira APIB e apoiou as comunidades Tupinambá e Mundurukú na demarcação de suas terras.
  • Março: A APA acompanha Davi Kopenawa Yanomami à sede da ONU em Genebra, onde ele fala das ameaças diversas que as comunidades isoladas do Brasil enfrentam.
  • Fevereiro: Eleitores Berneses dizem Sim ao crédito por um local de trânsito em Wileroltigen. O novo local de trânsito ajudará a reduzir a pressão devido à falta de espaço para os viajantes estrangeiros na Suíça.

2019

  • Dezembro: O Tribunal Superior de Berna confirma a condenação dos co-presidentes do SVP Berna por violação do direito penal contra a discriminação racial. O motivo do processo foi um post na página do SVP no Facebook que denegriram os Roma e os Sinti de forma radical. A APA apoiou a ação judicial.
  • Novembro: A APA acompanha uma delegação indígena de mais de 10 pessoas do Brasil na Suíça. O objetivo da delegação é chamar a atenção para a situação dos povos indígenas no Brasil sob o governo do Presidente Bolsonaro e alertar para as possíveis consequências de um acordo de livre comércio com os Estados do Mercosul.
  • Outubro: Após um procedimento de mediação entre a APA e o Credit Suisse, o banco comprometeu-se a incorporar os direitos indígenas nas suas directrizes internas para o financiamento de projetos.
  • Junho: A empresa Metalor, sediada em Neuchâtel, anuncia a sua retirada da mineração artesanal. A Metalor é uma das maiores refinarias de ouro do mundo. A APA reconhece este passo como uma solução a curto prazo. A longo prazo, porém, devem ser criadas melhores condições na mineração de ouro para alguns povos, como na Colômbia e no Peru, que dependem da mineração artesanal para sua sobrevivência.
  • Abril: Milhares de indígenas no Brasil resistem à violação e redução de seus direitos pelo Presidente Bolsonaro. A APA viaja ao Brasil e participa na maior manifestação indígena do país – o ATL (Acampamento Terra Livre).
  • Março: O Ministério Público peruano suspeita que um antigo fornecedor da refinaria suíça Metalor está envolvido em lavagem de dinheiro e mineração ilegal de ouro. Um ano antes, a APA havia apontado importações questionáveis de ouro do Peru para a Suíça.
  • Março: Juntos, uma só voz para os povos ameaçados: a APA tem agora cerca de 17.000 membros. Obrigado pelo seu apoio!
  • Janeiro: Depois de o responsável pela protecção de dados e relações públicas ter apoiado o pedido da APA de acesso às estatísticas detalhadas do comércio do ouro, a Direção Geral das Alfândegas quer agora também deferir o pedido. As refinarias de ouro interpõem um recurso junto do Tribunal Administrativo Federal.

2018

  • Dezembro: os protestos da APA com delegados do Sami norueguês em frente às unidades da BKW. Juntamente com um consórcio do banco CS e outros doadores, eles estão envolvidos no financiamento de uma usina eólica que ameaça o modo de vida dos Sami indígenas.
  • Novembro: O Diretor de Proteção de Dados e Relações Públicas solicita à Administração Aduaneira Federal que cumpra a demanda da APA e forneça informações detalhadas sobre as transações de ouro. A transparência seria um passo importante para obter finalmente mais clareza sobre a origem e as condições de mineração do ouro processado na Suíça. A recomendação é uma pequena sensação. As refinarias são incorrigíveis: Eles anunciaram um recurso contra a recomendação.
  • Setembro: Juntamente com as organizações tibetanas, a APA apresenta ao Conselho Federal uma petição pelos direitos dos tibetanos na Suíça. Mais de 11.000 pessoas assinaram a petição e pedem ao Conselho Federal e ao Parlamento que façam mais para promover os direitos humanos no Tibete.
  • Julho: Após a publicação de um relatório da APA sobre o ouro de origem duvidosa dos Emirados Árabes Unidos, as exportações para a Suíça caíram drasticamente. Embora os Emirados ainda fossem o maior fornecedor de ouro da Suíça em janeiro de 2018, com mais de 21 toneladas de ouro, seis meses mais tarde, nem um grama sequer foi importado deste país.
  • Maio: Durante anos, a Marinha do Sri Lanka ocupou a pequena ilha de Iranaitivu como base militar. A população protestou incansavelmente pelo retorno à sua amada ilha, apoiada pela APA. Com sucesso: Em meados de maio, a comunidad finalmente conseguiu o direito de retornar à ilha. Como resultado, as pessoas podem pescar novamente, coletar frutos do mar e, assim, ter acesso a uma fonte segura de renda.
  • Março: Em seu relatório de ouro, a APA criticou as relações comerciais entre a Metalor e o fornecedor peruano Minerales del Sur. Não só a APA, mas também o governo peruano quer acabar com a lavagem de dinheiro e a produção ilegal de ouro. Em março, as autoridades aduaneiras peruanas confiscaram 91,42 kg de ouro do controverso fornecedor Minerales del Sur, que se destinava à refinaria suíça Metalor, e pararam as exportações desta empresa. Enquanto isso, a Metalor proibiu os fornecedores de ouro mais controversos do Peru como clientes – esperamos que para sempre.

2017

  • Outubro: o Ponto de Contato Nacional (PCN) da OCDE processou o recurso contra o Credit Suisse, interposto pela APA em abril. O banco suíço tinha participado significativamente no financiamento das empresas de construção do controverso gasoduto North Dakota Access Pipeline, que atravessa a reserva indígena de Standing Rock, criando assim enormes riscos de poluição da água para os Sioux locais.
  • Maio: após uma longa disputa sobre seus direitos à terra, a pequena proprietária indígena Máxima Acuña de Chaupe foi absolvida. A maior empresa de mineração do Peru, Yanacocha S.R.L., acusou-a de apropriação de terras e usou violência contra Máxima. A APA apoiou a ativista em seu combate contra o gigante do ouro.
  • Abril: no Sri Lanka, a APA informou as pessoas afetadas pela apropriação de terras sobre seus direitos. Aproximadamente 50 participantes de diferentes regiões e grupos étnicos aderiram às suas demandas comuns dirigidas ao governo na “Declaração de Nallur”.

2016

  • Final de 2016: um primeiro esboço do “Plano de Ação Yenish, Sinti e Roma” está disponível. A APA tinha solicitado à Confederação que melhorasse a situação destas três minorias na Suíça através de medidas específicas.
  • Outono de 2016: a APA chamou a atenção para o fato de que os dois bancos suíços, UBS e Credit Suisse, estão desempenhando um papel importante no financiamento da construção do controverso Gasoduto de Acesso Dakota do Norte nos EUA. Isso desencadeou inúmeras campanhas de protesto e mais pesquisas do Greenpeace na Suíça.
  • Maio de 2016: o Arquivo Checheno entrou em ação graças à cooperação da APA, da PeaceWomen Across the Globe e da Repórteres Sem Fronteiras. É o arquivo de vídeo mais importante das duas guerras na Chechênia e serve para o processamento legal dos crimes de guerra.

Anterior

  • No final de 2013, a refinaria de ouro suíça Metalor suspendeu a compra de ouro de dois produtores que compraram ouro da altamente problemática região de Madre de Dios. E na primavera de 2016, Yanacocha, a maior mina de ouro da América do Sul, retirou-se do projeto Conga, contra o qual a população local resistiu fortemente. Em vários relatórios, a APA chamou a atenção para as violações de direitos humanos cometidas por essa empresa e apoiou o movimento indígena.
  • Outono de 2013: a APA revelou em um relatório que vários tâmiles que haviam sido forçados a voltar ao Sri Lanka foram presos e torturados na sua chegada. Durante quase um ano, nenhuma outra pessoa foi forçada a regressar sob coação, e ainda hoje a prática é rigorosa.

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